Fiscalização feita pelas forças de segurança pública do Estado acontece em 43 pontos dos cinco municípios incluídos nas regras mais rígidas decretadas pelo Governo de Pernambuco: Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e São Lourenço da Mata. Foram abordados 5.793 veículos e 8.914 pessoas receberam orientação. Em 3 casos, foram abertos termos circunstanciados de ocorrência (TCO’s) em delegacias por desobediência sanitária
Com as medidas mais restritivas contra a epidemia de covid-19 valendo desde o último sábado (16/05), as forças de segurança pública de Pernambuco ampliaram para 43 os pontos de bloqueio nesta segunda-feira (18/05). No fim de semana, foram 35. Além das blitzes, as abordagens nas ruas estão sendo intensificadas a partir deste primeiro dia útil da Operação Quarentena, com apoio das Guardas Municipais e órgãos de controle urbano. A fiscalização de veículos e pessoas visa a assegurar o cumprimento da quarentena mais rígida decretada pelo Governo do Estado, que se estende até 31 de maio no Recife e mais quatro cidades da Região Metropolitana.
BALANÇO DO FIM DE SEMANA - Nos dois primeiros dias da restrição de circulação apenas a pessoas que desempenham ou buscam suprir necessidades essenciais, os profissionais da segurança pública orientaram 8.914 pessoas na capital e em Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e São Lourenço da Mata. Além disso, abordaram 5.793 veículos em pontos de bloqueio do trânsito. Houve três TCO’s instaurados em delegacias de Polícia Civil por descumprir os decretos estaduais contra a pandemia.
CHOQUE DE ORDEM - Conjuntamente com a Operação Quarentena, a Operação Choque de Ordem fiscalizou 3.381 estabelecimentos, entre comércios, bares, restaurantes e similares, nos cinco municípios abrangidos. No último fim de semana, 827 responsáveis por estabelecimentos que funcionavam de maneira irregular fecharam as portar amigavelmente, após orientação de bombeiros militares, policiais militares e órgãos como Vigilância Sanitária e Procon (estaduais e municipais). Apenas 7 estabelecimentos tiveram que ser fechados coercitivamente.