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PE tem maior cadastro de DNA de condenados no país

São 12.397 perfis no banco nacional de perfis genéticos A meta do Ministério da Justiça é coletar e inserir, até 2020, todos os perfis genéticos de condenados no Brasil

 

A coleta e a inserção de DNA de condenados, de todos os estados da federação, visando à ampliação do Banco Nacional de Perfis Genéticos, vem sendo incentivada pelo Ministério da Justiça como parte do Pacote Anticrime. A meta é a ampliação por meio da coleta de todos os condenados de crimes dolosos no Brasil, até o próximo ano, permitindo a identificação de responsáveis por mais de um crime complexo. Pernambuco já lidera esse ranking entre os estados, com mais de 12 mil perfis de condenados cadastrados.

 

Com isso, cerca de 67 mil perfis de condenados pela justiça já foram inseridos no banco nacional de DNA. Os mais de 12 mil perfis de Pernambuco foram coletados e cadastrados pela Polícia Científica, colocando o Estado na vanguarda do banco de dados nacional.

 

“Entre todos os estados do Brasil, Pernambuco está em primeiro lugar porque conseguimos inserir 12.397 mil perfis só de condenados, tendo feito a fazer coleta em todas as unidades prisionais do Estado”, ressalta Sandra Santos, gerente geral de Polícia Cientifica de Pernambuco. Ela explica que esse material alimenta o banco de dados para serem confrontados com os perfis oriundos de locais de crime ou de vítimas.

 

Para Sandra Santos, esse trabalho, que contribuiu para ampliação do banco nacional de perfis de condenados, foi otimizado graças à qualidade dos equipamentos e dos profissionais do Instituto de Genética Forense Eduardo Campos (IGFEC).

 

Inaugurado em 2018, o IGFEC conta com dois laboratórios forenses, sendo um de genética e outro de biologia, além de uma central de custódia de material e um banco de perfis genéticos. “Temos no nosso estado um dos laboratórios mais modernos do país, em termos de equipamentos”, ressaltou Santa Santos.